Traficante que aparecia exibindo fuzil em vídeo é morto em confronto com a PM


Um suspeito morreu durante uma operação do 9º BPM (Rocha Miranda) no morro Jorge Turco, em Rocha Miranda, na noite desta quarta-feira. Segundo o batalhão, ele foi identificado como Leonardo Dias Guimarães, conhecido como Léo Mingau, de 24 anos, chefe do tráfico na comunidade. Em novembro do ano passado, o criminoso protagonizou um vídeo que ganhou as redes sociais, em que aparece exibindo um fuzil ao lado de outros comparsas fortemente armados. Na ocasião, o bando comemorava uma invasão à favela, que até então era dominada por uma facção rival.

Ainda de acordo com o 9º BPM, a incursão no Jorge Turco contou com um efetivo de dez policiais militares, divididos em duas Blazers. Ao entrar na comunidade, os agentes foram recebidos a tiros e reagiram. Após o confronto, Léo Mingau foi encontrado já morto. Ao lado do corpo, havia uma pistola e uma quantidade de droga que ainda está contabilizada. A Divisão de Homicídios foi acionada. Na internet, moradores relatam um intenso e constante tiroteio na região desde o início da noite.

A invasão ao Jorge Turco, no fim de 2016, contou com apoio de bandidos do Morro do Barbante, na Ilha do Governador, e também da Favela do Guandu, na Baixada Fluminense, como apontaram investigações da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD). No vídeo em que Léo Mingau festejava a tomada da favela, as duas localidades eram citadas pelos bandidos. Um deles, inclusive, dizia na filmagem ser integrante do “trem do Guandu”.

Na gravação, os criminosos falavam ainda do Morro Boa Vista, em Niterói, cujo controle da venda de drogas também vinha sendo disputado por facções rivais. “Vamos invadir o Boa Vista”, avisava um dos traficantes, enquanto o grupo dançava funk.

Em 2014, Léo Mingau foi condenado por tráfico a uma pena de quatro anos e seis meses de prisão. No dia 17 de abril de 2015, ele deixou a cadeia pela porta da frente, após conseguir o benefício de liberdade condicional. O bandido teve a prisão decretada novamente depois de ter participado de uma tentativa de assalto no Ceasa, em agosto do mesmo ano. Na ocasião, ele e mais cinco homens trocaram tiros com seguranças. Uma funcionária de uma loja e um vigilantes acabaram atingidos e mortos.

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