Mortos em confronto com Bope eram de facção criminosa, diz delegado

Grupo estava envolvido com assaltos e homicídios, segundo a polícia. 

Trio foi morto na tarde de segunda-feira (13) em confronto com o Bope.

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta terça-feira (14), a identidade dos três mortos em confronto com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) na tarde desta segunda (13), no bairro Ayrton Senna, em Rio Branco. Os três mortos são Eric de Lima, de 17 anos; Francisco Igo Silva, 21, e Leandro de Andrade, de 33 anos.

O delegado responsável pelo caso, Rêmulo Diniz, diz que os três faziam parte de uma facção criminosa e que eram autores de vários assaltos e até homicídios na capital acreana.

"Todos eles participavam de uma organização criminosa, que tem atuação no bairro e estavam envolvidos diretamente em diversos homicídios e roubos pela cidade. O Igo já estava sendo investigado por um homicídio. Vários objetos foram recuperados pelas vítimas e algumas ainda estão vindo na delegacia, uma vez que reconheceram os três", diz o delegado.

O homicídio pelo qual Igo Silva era investigado foi o do jovem Giovane França de Souza, de 21 anos, que foi morto a tiros em janeiro deste ano no bairro Estação Experimental.

Diniz diz ainda que o trio cometia assaltos com requintes de violência. "Faziam assaltos na cidade, com uso de arma de fogo e violência. As vítimas eram amarradas e deixadas em casa até que eles pudessem esconder os produtos roubados", conta.

As mortes se deram após o Bope invadir a casa que o grupo estava. Segundo a polícia, os três atiraram contra os policiais, que reagiram e acabaram matando o trio. Segundo o delegado, duas mulheres também foram presas.

"A polícia usou da força legítima. Esse tipo de confronto não é pretendido pelas forças policiais, mas os bandidos estavam armados e atiraram contra a polícia. Duas mulheres foram presas e colaboraram com a PM e Polícia Civil apontando outros envolvidos em roubos e casas da facção onde estavam os objetos roubados", finaliza.